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Efemérides gafanhoas

O Farol começou a ser construído neste mês Se pensarmos um pouco, descobriremos que uma terra, qualquer que ela seja, tem sempre efemérides que preenchem a sua história. E a Gafanha da Nazaré está carregada de eventos que ouso lembrar de quando em vez. Em março, no dia 12 de 1860, foi iniciada a construção da primeira estrada que atravessou a região da Gafanha até ao Forte e que foi batizada, em data posterior, com o nome de Av. José Estêvão. Contudo, é justo lembrar que esta estrada, bem como outras que se construíram naquela época, se ficou a dever à influência de José Estêvão. Curioso será imaginar o movimento que esta longa estrada teve, em épocas de veraneio, com destino às praias da Barra e Costa Nova, sobretudo aos fins de semana. Na altura, dizia-se que era a estrada rural com maior trânsito no país. Será exagero, mas ouvi essa afirmação inúmeras vezes. Também neste mês, no dia 24 de 1862, se iniciou a construção da ponte que ligou Ílhavo à Gafanha. E em março de 1885 iniciou-s
Mensagens recentes

Aos homens do mar

  Aos homens da nossa terra, que do mar fizeram a sua vida. Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré 1996 «Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal» Fernando Pessoa, "Mar Português", in Mensagem

Monumentos da nossa terra - Faina Maior

  Quando passar por um monumento, por mais simples que seja, leia as legendas.

Gafanha da Nazaré - Rua Construtores Navais

Situada nas proximidades do local onde existiu o célebre estaleiro naval do mestre Mónica, na Gafanha da Nazaré, a Rua dos Construtores Navais perpetua a memória dos homens que trabalharam nos estaleiros de construção naval que existiram naquela cidade ilhavense, com especial destaque para os faziam embarcações em madeira, não só para sulcarem as águas da Ria de Aveiro, mas, e sobretudo, cruzarem os mares, com destaque para os navios que integraram a frota bacalhoeira. C.F Nota: Texto e foto do jornalista Cardoso Ferreira do Correio do Vouga

Rua Raul Brandão - Um cantor da Ria

O Cantor da Ria merecia muito mais Quando há anos topei com a Rua Raul Brandão, confesso que fiquei triste. É verdade. Porque o escritor merecia muito mais. Eu sei que a relação das ruas a baptizar tinha sido feita, na sua grande maioria, numa noite. De modo que, quer queiramos quer não, não havia hipótese de escolher a rua, conforme a personalidade a homenagear. E Raul Brandão, provavelmente, na minha ótica, o que melhor cantou a nossa ria, com referência assinalável à Gafanha, merecia mais do que uma ruazinha sem expressão, sem circulação de veículos que levasse as pessoas a falar dele. A Rua Raul Brandão parte da Rua Sacadura Cabral e dirige-se para a ria, sem lá chegar. Raul Brandão canta no seu livro Os Pescadores , de forma única, a Ria de Aveiro. Andou por aqui para a conhecer, no dia 21 de Julho, e dias seguintes, de 1922. Alguns dias, certamente, porque de outra forma não seria possível pintar um quadro tão rico.

Divagações no relvado

Enquanto a televisão domina a sala quase por completo com música um tanto ou quanto estridente, eu procuro alinhavar um texto sobre o dia de hoje, domingo, para mim cheio de vida embora com doenças ligeiras, daquelas que inquietam, mas não dão dores de cabeça. Hoje foi um dia agitado sem incomodar, gente que chega de passagem, outros que vão ficando e todos debitam informações enquanto fazem perguntas sobre o tempo que faz e sobre o ambiente que se vive nos tempos que correm. No fundo, tudo bem. É num ambiente destes, aliás, que se põe a conversa em dia. A sala de visitas foi o relvado aparado há dias, fresco e macio, e a conversa fluía naturalmente até porque o silêncio na família não é bom sinal. Para mim, os domingos são sempre apetecidos. A família até percebe que o encontro pressupõe a troca de impressões. E ainda bem porque Deus deu-nos a fala como dom essencial à vida dos humanos, e ainda bem

Avenida dos Bacalhoeiros

Uma forma de divulgarmos a nossa terra pode passar pelos nomes atribuídos às ruas da Gafanha da Nazaré. Cardoso Ferreira, jornalista da Gafanha da Encarnação, publicou no "Correio do Vouga" uma nota com foto sobre a nossa Avenida dos Bacalhoeiros.